quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Aonde eu fosse
Não me livrava de mim mesma.
Estaria sempre comigo eu a minha eterna saudade de quando eu era eu
E dos outros que diziam que tinham saudade de mim antes de mudar.
Não me encontro quando me penso
Mas acho que continuo a ser eu.
Aonde fosse tudo podia mudar
Outro que viesse só reflectiria nas minhas lágrimas límpidas quando eu era eu
A onde ir?
Mas nada disto foi hoje.
Hoje,
 O dia de coração aberto, sente-me, ele o dia.
Eu sinto o dia de forma tão mordente,
O céu chovia nas pessoas
Mas eu devolvia-lhe o sol.
Onde ir?
Não há onde ir. Estou aqui. Quero-me.

Só lamento ter pensado nela, a minha avó e não lhe ter dado um abraço.

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