dormir sem política
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
a minha caixa de cartas em branco está cheia de ti
estou cheia de ti
e de mim
estou cheia de nós
nós que não desfaço nem com o vento
ridiculas são as horas
todas e tantas
pega-as
usa-as
são tuas
mete-me a mão no bolso
vês?
estou cheia de tempo
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